segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

10/12/2011 - Frankfurt/Praga


O vôo foi cansativo, chegamos em Frankfurt por volta das 14h20, nosso vôo para Praga estava marcado e confirmado para 17h30, mas até que passou rápido.
Ao passarmos pela alfândega alemã, a policial fez algumas perguntas do tipo: “estão vindo de onde?”, “estão indo pra onde?”, “vocês trabalham com o que?”, “mostre as passagens aéreas de ida e volta”... por sorte, pela primeira vez vi uma alemã falando português. Além disso, estar preparado com todos os papéis e comprovantes na mochila vale a pena nesses momentos.
O aeroporto de Frankfurt é gigante e assim como tudo na Alemanha é também moderno, muitos funcionários educados e atenciosos, limpo, bem sinalizado, salas de embarque grandes, café e chocolate de graça para qualquer passageiro, realmente nos sentimos bem tratados e à vontade aqui, num aeroporto de primeiro mundo.

Sala de embarque espaçosa no Aeroporto de Frankfurt.
Máquina de café gratuita com cappuccino e chocolate também.
Enquanto esperava na sala de embarque, tentei  fazer uma ligação para a minha casa, mas sem sucesso, 
desperdicei meu primeiro Euro na Europa.

Pontualmente às 17h30 nosso vôo saiu de Frankfurt para Praga, no avião da Lufthansa, muito moderno alias, mas bem menor do que o Boeing que viemos de São Paulo para Frankfurt, interessante, pois também é um trecho internacional, mas apenas 40 minutos de vôo.

O aeroporto de Frankfurt parece estar dentro de uma floresta, muitas árvores ao redor, muito grande, nós pegamos um ônibus do terminal de embarque até o avião e depois o avião ainda andou bastante até a pista de decolagem.
Avião da Lufthansa no voo de Frankfurt para Praga.

Agência de câmbio no aeroporto de Praga, tivemos que trocar coroas tchecas.

Esteira rolante para pegar as malas, aeroporto vazio.
Chegamos em Praga às 18h30, pista de pouso pequena, aeroporto menor que o de Cumbica, mas muito moderno, bem sinalizado e extremamente vazio. Pegamos nossas malas nas esteiras muito rápido, trocamos cerca de 6000 coroas tchecas, pois só tínhamos Euro e Franco Suiço na carteira. Pegamos um guia da cidade e informação de como chegar até o centro.

Porém, não foi  tão fácil assim sair do aeroporto, o policial tcheco não foi com a nossa cara, nos parou, fez algumas perguntas e nos fez colocar as malas e mochilas no raio-x para ele ter certeza de que não somos brasileiros traficando algo. Após ele educadamente nos liberar, conseguimos então sair do aeroporto.
 
Como um bom viajante já experiente de Europa, não pegamos táxi dessa vez, o terminal de ônibus era anexo ao terminal, compramos então o bilhete de ônibus por 24 coroas cada nas máquinas que ficam na plataforma de embarque. Assim como as demais cidades européias que já passamos, em Praga também paga ônibus e metrô quem quer, ninguém fica monitorando ou cobrando você caso você pague ou não, o bilhete que compramos na máquina no terminal, validamos dentro do ônibus e este mesmo podemos usar durante meia hora em até 3 conduções. Como o ônibus nos deixou no Metrô, validamos então novamente o bilhete e pegamos o metrô até o hotel. Antes das 20hrs já estávamos no Hotel, isso sim é transporte público eficiente, barato e rápido.
Horários dos ônibus no terminal de ônibus do aeroporto de Praga.

 
O Hotel City Inn está próximo da estação do Metrô, caminhamos um pouco e ao chegarmos nele a primeira impressão foi de um Hotel mal-assombrado, mas sem problemas, não tenho medo de ser torturado ou morrer em Praga. Foi a primeira vez que conheci um hotel onde a recepção não era no térreo e sim no 2º andar. A recepcionista, muito simpática, comprovou a nossa reserva, passou todas as orientações e nos deu o cartão de acesso ao quarto 404.

Quartos de hotéis 2 ou 3 estrelas na Europa são sempre uma surpresa, digo isso pois se o quarto for muito bom então, a alegria de ter pago pouco é grande, porém se o quarto for ruim ou algo não agradar, dá então a sensação de “devia ter gasto um pouco mais e reservado um melhor”. Nesse quarto, o único detalhe “estranho” foi no banheiro, onde não tem chuveiro, mas apenas uma “torneirinha” no estilo de bidê para se lavar. (E eu achava que os franceses que não gostavam de tomar banho.)
Depois de arrumarmos as malas e outras coisas no quarto, saímos para jantar. Como a noite em Praga é muito fria (em torno de -2ºC), fica difícil para andar nas ruas depois das 9 da noite sem rumo, tentamos então entrar num bar, mas estava lotado, sem mesa disponível, isso já gerou uma boa impressão da cidade, pois era sábado a noite e indica que é uma cidade bem movimentada (diferente de Bruxelas, por exemplo).
Entramos então num restaurante próximo ao Hotel, pedimos um prato de entrada e depois um salmão de prato principal. Restaurante aconchegante, apesar dos garçons não falarem bem inglês, mas pelo menos tinham um cardápio em inglês, se fosse apenas em tcheco iríamos ter que arriscar algo ou passar fome mesmo. A grande surpresa pra mim foi a cerveja, uma marca típica tcheca, pedi um caneco de 500ml, um mix de cerveja clara e escura, não estava tão gelada, mas era tão suave que bebi até o último gole como se fosse o primeiro.


Depois do jantar: cama, afinal o dia seguinte será de muita caminhada e muitos lugares para se conhecer.

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