domingo, 28 de agosto de 2011

Berlim

Aproveitando que nesse mês de agosto o Muro de Berlim completou 50 anos do começo de sua construção e as boas lembranças dessa cidade incrivel, quero dividir com vocês a minha experiência nos dias (poucos, infelizmente!) que passamos lá.

O que me marca bastante é que já estavamos bem perto do Natal e, contrariando o costume brasileiro de encher shoppings e lojas para compras de última hora, fui surpreendida por não poder entrar em uma galeria às 14h do dia 24, pois as lojas já estavam fechadas! Depois de algumas pesquisas e conversar por ai, descobri que o costume por lá e de se fazer as compras no final de agosto e assim evitando o corre-corre tão comum aos brasileiros nessas datas comemorativas.
Galeria na Alexanderplatz fechada na tarde de 24/12/2010.

A cidade, no geral, é cosmopolita como qualquer outra metrópole. Gente de vários cantos, cores, sotaques e costumes estão em Berlim o que não tira (de jeito nenhum) o peso da história alemã e mundial do lugar. Do portão de Brademburgo até a Ilha dos Museus, no centro, a energia reclama seu espaço para que a história não seja esquecida.

Altes Museum, um dos 5 museus que ficam em uma ilha em pleno centro de Berlim.
National-galerie. Museu dedicado principalmente a pintores alemães, também localizado na ilha dos museus.



Uma cidade moderna e que mantém seu passado muito vivo, essa é a melhor descrição que tenho para Berlim, um lugar que remete a sentimentos muito ambíguos, opostos. De um lado a loucura do 3° Reich, preservado em memoriais às vitimas da 2° Guerra Mundial, de outro a força de um povo que trabalhou muito para reerguer um país quebrado após 2 Guerras. A dualidade continua na guerra fria, com a construção do Muro que divide famílias, cidade e o mundo, mas não tira a vontade de se unificar novamente. Berlim é completa, é forte, é corajosa porque não esconde seus erros. É uma cidade que merece ser descoberta por completo, em todas as suas praças e avenidas e museus.

Estar em Berlim é sentir a energia de anos de lutas e tragédias, mas também de força e vontade de recomeçar.

Mas para deixar o clima mais leve nesse post, é legal também lembrar das feiras ao ar livre que acontecem no final do ano (alguma coisa próxima as nossas quermesses). São feiras com barracas onde são vendidos vinho e chocolate quente (muito bem vindo para amenizar as temperaturas baixissimas), pratos locais, lanches com salsicha ou liguiça, (diferentes das populares no Brasil). Além da parte gastronômica, também encontramos atrações para o lazer. como roda-gigante, pista de patinação, presépios e outros joguinhos para entreter as pessoas que por ali passam. Um ambiente muito agradável e que nos passa muita segurança.


Feirinha tradicional de Natal na famosa avenida Unter den Linden.


É uma cidade que vale a pena, eu acredito, de se conhecer em qualquer época do ano. Mas sem duvida, nunca vou esquecer do meu primeiro Natal com neve!





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